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26 de fevereiro de 2011

Não é sempre que sei o que devo fazer, ou melhor, quase nunca. A certeza se tornou um privilégio em minha vida, tenho sido guiada por impulsos. Não sei até onde irei, não sei em que momento terei que parar ou até que ponto aguentarei lidar com as consequências de meus atos.

Há quem diga que quando você procura algo é sempre mais difícil de encontrá-lo, que você deveria parar e esperar que ele o achasse. Por outro lado, também acredita-se que se você estiver parado não vai tropeçar em nada, não vai achar algo novo, inesperado, algo que também deveria ser seu, não terá surpresas, será totalmente previsível...



Quando saber se devo agir com a razão ou com a paixão?


Quando faço algo movida pela razão, eu ganho a satisfação e nada mais, é como se tudo o que sou fosse mensurado, torno-me mais uma pessoa com olhos distantes e vazios, mais uma pessoa acomodada.
Já quando movida pela paixão, não há controle, não há rédeas, não há medo, porém quando erro, há o arrependimento, e não pode-se fugir, nem dividir esse sentimento. A paixão é inflamável, quando no auge, ela queima seu dono, e caso este não possua a razão, ele continua a queimar, ele só para quando não houver mais nenhuma parte dele que não tenha sido atingida, quando a emoção acaba, quando a paixão se vai...

Sem a razão, a paixão consome, sem a paixão, a razão torna-se mórbida.

Não existem respostas certas para tudo, você só pode seguir...
Eu só posso seguir...
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Invisible secrets

7 de fevereiro de 2011

As vezes eu quero falar, quero dizer tudo o que penso, tudo o que sou, tudo o que não posso e não devo dizer, quero colocar pra fora...
Então eu falo, eu mostro, eu aponto...
E em todos esses momentos me arrependo, penso que deveria ter guardado pra mim...



“Ela é estranha. Tem olhos hipnóticos. E a gente sente que ela não espera mais nada de nada nem de ninguém, que está absolutamente sozinha e numa altura tal que ninguém jamais conseguiria alcançá-la.”

Caio Fernando Abreu

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Sonhos não passam de sonhos

3 de fevereiro de 2011

E aqui estou eu novamente, pronta para escrever algo triste e imensamente amargurado...
Bom, depende do ponto de vista, mas ao meu ver, está representando exatamente o que quero: mágoa e desilusão.

Ora ou outra tento colocar algo interessante, mas sinceramente, acredito que este blog seja mais um desabafo do que outra coisa. Você pode ler e saber da minha vida, pode comparar situações e sentimentos meus aos seus ou pode também fazer o que achar melhor.

Quantas vezes você já pensou em desistir de algo?
Quantas vezes suas forças não foram o suficiente para lhe manter em pé? Para fazer com que todo o mundo, com que tudo fosse pouco perto de seus desejos?
Mas você já desistiu de algo sem tentar o suficiente? Posso dizer exatamente como é.

A resposta parece simples, mas na realidade, é muito mais complexa do que alguém que já não tenha sentido o mesmo possa imaginar.
Há coisas que você almeja tanto, que se não puder tê-las não consegue imaginar como será a sua vida. Junte a isso o fato de acreditar ser bom em tal coisa, agora, junte o medo, o medo de que você não seja tão bom quanto imagina, o medo de que algo ou alguém, tire o resto disso que há em você, esse pequeno fragmento que ainda acredita ser bom em algo.
Daí em diante, já é possível formar uma linha de raciocínio, entender um pouco mais a mente de alguém que tem essa atitude.
É difícil esperar por algo, mais ainda quando você sabe que talvez nunca aconteça, mas "aquilo" é tão importante pra você, é tudo o que você mais quer, que não consegue lidar com a ideia de que talvez não dê certo (novamente no meu caso), a ideia de que possam arruinar isso, que você poderá não acreditar em si novamente, logo, isso faz com que afaste-se antes de uma desilusão.

Todos sabem que é mais fácil lembrar de mágoas e tristezas do que bons momentos, normalmente o impacto é maior ou é algo totalmente inesperado. Não é novidade que eu guardo rancor de várias pessoas e coisas, e sei que guardarei por muito tempo. Mas há poucos bons momentos que eu guardo com a mesma intensidade, são tão pequenos e tão frágeis, que não posso dividí-los com ninguém, ninguém os entenderia...

Eu não posso perder isso, preciso manter pelo menos esse sonho vivo dentro de mim...




Obs.: A palavra sonho tem perdido o significado.
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