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Até que ponto?

28 de setembro de 2009

Até que ponto podemos considerar que somos felizes?
A felicidade é relativa, você possui seus objetivos, quando os realiza está no êxtase da satisfação mas e se suas expectativas não forem correspondidas? E depois? Qual será a próxima meta?
Por muitas vezes estive próxima de realizações, muitas delas se foram, não se concretizaram ou simplesmente aos poucos ficaram vagas, já não tenho entusiasmo para muito, sou pessimista o suficiente para desistir antes de começar.
Devo acreditar que a felicidade se constrói e nela se deve trabalhar a cada dia, mas não tenho mais vigor, é fato!
Estou repleta de tédio, diria que incrédula, sem vontade de acordar e nem de ter essa maldita rotina.


Me perdi no tempo e não sei quem sou...

Muitos me vêem mas poucos sabem me ver...

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Nada é real

20 de setembro de 2009


Eu? Qual seria o porquê de tanto sentimentalismo? Acredito ter nascido na época errada, e não sou a única. Quem já não se imaginou lutando por Verdadeiros ideais, desafiando reis, conquistando terras, amando e atravessando oceanos em busca desse amor?

Não gosto de romances modernos, aliás, não gosto muito da modernidade, lógico que em alguns aspectos, mas na maior parte deles.
Gosto de sofrer, de distâncias e cartas, de declarações.
Gosto de olhares, de timidez, do que é puro e sincero.
Gosto até mesmo da beleza de um amor platônico.

Quem já não leu e se emocionou? Quem já não quis morrer de amores?

Quantos amores não foram perdidos? Reprimidos? Quantos compromissos foram mais importantes e eles motivos do renunciar?
Em contraposição, o que fazia com que houvesse sempre a presença da certeza? Ou será mais uma vez a modernidade? E por conta desta, as atitudes são impulsivas e as declarações incertas, tudo é uma passagem e um "se", podendo sempre haver um fim?

De certo que tudo é fácil, tudo é possível e nada é real.
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7 de setembro de 2009


Já da morte o palor me cobre o rosto,
Nos lábios meus o alento desfalece,
Surda agonia o coração fenece,
E devora meu ser mortal desgosto!

Do leito embalde no macio encosto
Tento o sono reter!... já esmorece
O corpo exausto que o repouso esquece...
Eis o estado em que a mágoa me tem posto!

O adeus, o teu adeus, minha saudade,
Fazem que insano do viver me prive
E tenha os olhos meus na escuridade,

Dá-me a esperança com que o ser mantive!
Volve ao amante os olhos por piedade,
Olhos por quem viveu quem já não vive!


Álvares de Azevedo
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Save me

1 de setembro de 2009


Eu queria acreditar em tudo o que é bom, tudo o que tem final feliz, tudo o que é puro mas já não posso ir contra o que me tornei. Tudo que foi bom teve fim, o que foi impulso teve consequências, o que foi dito foi esquecido e o que senti de nada valeu.

...

Por onde vou sempre me vejo só, possuo um vazio que nunca é preenchido, que nunca pude controlar, talvez seja o vazio deixado por minhas ilusões desmoronadas, talvez seja pelas perdas, talvez seja o vazio do que ainda não fiz, de tudo o que imaginei e quis por muito tempo e que ao chegar próximo de sua realização novamente se distanciou, talvez seja um simples vazio...
...

Não tenho sentimentos, nem bons, nem ruins, ando sem face,
Tive e tenho objetivos porém nada parece fazer sentido.

...

Nada tenho senão um corpo com feridas,
Uma mente doentia e falha,
Um coração solitário e irracional, um coração partido.

Nem escrever que já foi uma diversão se torna prazeroso.
Quero esquecer de mim ...
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