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Onde eu quero chegar?

6 de janeiro de 2011

Se procurarmos o significado do verbo acreditar, encontraremos sinônimos como: confiar e crer. Se formos mais a fundo poderemos diferenciá-los, o que não é difícil, você confia em algo que sabe, já quando crê, não precisa de provas, você acredita cegamente.

Não é a primeira vez que reflito a respeito, mas o que posso fazer? Minha vida é um constante ciclo, um ciclo vicioso, não há como ignorar minha aflição e inquietação diante de tanta hipocrisia. Definição? A hipocrisia é a farsa no que se diz possuir crenças, sentimentos, ideais e virtudes, também um comportamento característico e duvidoso moralmente.


"Todos somos humanos e todos erramos", isso já virou justificativa. Agora você erra, erra novamente, pede desculpas, faz mais uma vez e depois fala exatamente essas palavras para a pessoa... Certo, se você pode dizer que erra porque não há perfeição em ninguém, eu posso dizer que não perdôo e não desculpo porque também não sou perfeita, não sou nenhum tipo de santa que precisa perdoar a todos. Eu não estou levando em consideração que sou melhor do que ninguém, eu faço o meu melhor e espero o mesmo, se não tenho isso e ainda tenho que lidar com mágoas, mentiras e omissões, não me vejo obrigada a nada, não me vejo presa ao perdão incondicional.

Já tentei melhorar o que sou mas existem características que nunca mudam, como a mágoa, não importa quando, não importa onde e nem como, se alguém me magoou... eu não esqueci, não vou esquecer, com o passar do tempo minhas atitudes diante da pessoa vão mudar, não preciso necessariamente retribuir, mas o tratamento que darei à pessoa nunca será o mesmo, a forma de falar, o modo de olhar, o afastamento dessa pessoa de todos os campos possíveis relacionados a mim, tudo muda. Eu tento seguir em frente, me esforço para melhorar, mas a verdade é que nunca saberei o futuro.

Onde eu quero chegar? Na afirmação de que sou uma pessoa debilitada no que se diz acreditar e perdoar. Tenho pouca esperança, sou pessimista ao extremo... essa sou eu!


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Sem Esperança

4 de janeiro de 2011

Ó cândidos fantasmas da Esperança,
meigos espectros do meu vão Destino,
volvei a mim nas leves ondas do Hino
Sacramental de Bem-aventurança.

Nas veredas da vida a alma não cansa
de vos buscar pelo Vergel divino
do céu sempre estrelado e diamantino
onde toda a alma no Perdão descansa.

Na volúpia da dor que me transporta,
que este meu ser transfunde nos Espaços,
sinto-te longe, ó Esperança morta.

E em vão alongo os vacilantes passos
à procura febril da tua porta,
da ventura celeste dos teus braços.

Cruz e Sousa
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