Behind my mask
6 de dezembro de 2010
É engraçado o quanto encontro pessoas que julgam me conhecer sendo que na maior parte do tempo nem eu mesma me conheço.
Muitas vezes fico surpresa com minhas atitudes, meus princípios, minha formas de pensar, as vezes com minha indiferença, outras com minha inquietação perante algo, mas no geral, eu costumo me surpreender.
Normalmente, esteja bem ou mal, não é tão fácil de me decifrar, eu guardo o que sinto, apesar de que ultimamente eu nem me esforço para esconder nada...
Quer saber? Tem algo que gostaria de compartilhar: tenho odiado o mundo há um certo tempo, os preconceitos, julgamentos, conceitos, costumes, as características dessa sociedade de merda em que vivo, eu tenho odiado as atitudes, as palavras que tenho que ouvir, ou ainda, as que "fico sabendo" que foram direcionadas a mim.
Eu convivo com algo e sou obrigada a "menosprezar" isso, me vejo enclausurada, presa a algo que "não posso" colocar para fora, não posso exibir, não posso expor, não posso mostrar, não posso ao menos viver....
Ter que pensar duas, três, mil vezes antes de falar ou fazer qualquer coisa é uma merda!! Não em todos os casos é claro, mas quando você é obrigado, impulsionado a fazer isso.
Enfim, ninguém conhece o que eu não quero que conheçam, ninguém vê o que eu não quero que vejam, ninguém que eu não deixe se aproximar verá quem eu sou.
Agora eu simplesmente me calo e volto meus pensamentos àquilo que só eu sei.
"Aquele que olha de fora através de uma janela aberta não vê nunca tantas coisas quanto aquele que olha uma janela fechada. Não há objeto mais profundo, mais misterioso, mais fecundo, mais tenebroso, mais radiante do que uma janela iluminada por uma candeia. O que se pode ver à luz do sol é sempre menos interessante do que o que se passa por detrás de uma vidraça. Neste buraco negro ou luminoso vive a vida, sonha a vida, sofre a vida".
Muitas vezes fico surpresa com minhas atitudes, meus princípios, minha formas de pensar, as vezes com minha indiferença, outras com minha inquietação perante algo, mas no geral, eu costumo me surpreender.
Normalmente, esteja bem ou mal, não é tão fácil de me decifrar, eu guardo o que sinto, apesar de que ultimamente eu nem me esforço para esconder nada...
Quer saber? Tem algo que gostaria de compartilhar: tenho odiado o mundo há um certo tempo, os preconceitos, julgamentos, conceitos, costumes, as características dessa sociedade de merda em que vivo, eu tenho odiado as atitudes, as palavras que tenho que ouvir, ou ainda, as que "fico sabendo" que foram direcionadas a mim.
Eu convivo com algo e sou obrigada a "menosprezar" isso, me vejo enclausurada, presa a algo que "não posso" colocar para fora, não posso exibir, não posso expor, não posso mostrar, não posso ao menos viver....
Ter que pensar duas, três, mil vezes antes de falar ou fazer qualquer coisa é uma merda!! Não em todos os casos é claro, mas quando você é obrigado, impulsionado a fazer isso.
Enfim, ninguém conhece o que eu não quero que conheçam, ninguém vê o que eu não quero que vejam, ninguém que eu não deixe se aproximar verá quem eu sou.
Agora eu simplesmente me calo e volto meus pensamentos àquilo que só eu sei.
"Aquele que olha de fora através de uma janela aberta não vê nunca tantas coisas quanto aquele que olha uma janela fechada. Não há objeto mais profundo, mais misterioso, mais fecundo, mais tenebroso, mais radiante do que uma janela iluminada por uma candeia. O que se pode ver à luz do sol é sempre menos interessante do que o que se passa por detrás de uma vidraça. Neste buraco negro ou luminoso vive a vida, sonha a vida, sofre a vida".
Baudelaire
Autor
- Amanda
- São Paulo, SP
- Sem definições precisas, sou contraditória e impulsiva, minimalista e inconstante, um tanto quanto bipolar. Sou dois opostos que repelem-se. Sou só mais alguém...
Embriague-se...
É preciso estar sempre embriagado.
Isso é tudo: é a única questão.
Para não sentir o horrível fardo do tempo que lhe quebra os ombros e o curva para o chão, é preciso embriagar-se sem perdão.
Mas de que?
De vinho, de poesia ou de virtude, como quiser.
Mas embriague-se.
E se às vezes, nos degraus de um palácio, na grama verde de um fosso, na solidão triste do seu quarto, você acorda, a embriaguez já diminuída ou desaparecida, pergunte ao vento, à onda, à estrela, ao pássaro, ao relógio, a tudo o que foge, a tudo o que geme, a tudo o que rola, a tudo o que canta, a tudo o que fala, pergunte que horas são e o vento, a onda, a estrela, o pássaro, o relógio lhe responderão:
É hora de embriagar-se!
Para não ser o escravo mártir do tempo, embriague-se;
embriague-se sem parar!
De vinho, de poesia ou de virtude, como quiser.
Baudelaire
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10 de dezembro de 2010 às 01:42
Ter a sensação de viver prisioneira na sua própria vida, sua casa, família, pensar antes de falar, sempre ter medo de se trair, ´viver como se fosse uma criminosa, ter que concordar só por não poder mostrar seu ponto de vista.. é foda.