Nada é real
20 de setembro de 2009
Não gosto de romances modernos, aliás, não gosto muito da modernidade, lógico que em alguns aspectos, mas na maior parte deles.
Gosto de olhares, de timidez, do que é puro e sincero.
Gosto até mesmo da beleza de um amor platônico.
Quem já não leu e se emocionou? Quem já não quis morrer de amores?
Quantos amores não foram perdidos? Reprimidos? Quantos compromissos foram mais importantes e eles motivos do renunciar?
De certo que tudo é fácil, tudo é possível e nada é real.
7 comentários
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Unknown
20 de setembro de 2009 às 20:51Acho que pensamos do mesmo modo, engraçado que sempre achei a mesma coisa, sempre achei que nasci na época errada e que hoje o amor não passa de uma palavra vazia, não tem mais espaço para poetas e prosas românticas, não tem mais ficar esperando e contando os dias pra abraçar a pessoa amada, fazer tudo por outra pessoa mesmo que isso custe muito, tentei viver um conto de amor em tempos modernos e sai muito ferido e por isso me sinto mais sozinho, fico feliz de ter lido isso, fico feliz que alguém no mundo egoísta de hoje ainda tenha sentimentos nobres.
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Werneck
20 de setembro de 2009 às 23:33todos nós, de alguma forma nascemos na época errada. cada um em um ponto de vista, mas no fim, todos pensam o mesmo.
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Dani
21 de setembro de 2009 às 16:23Adorei o seu texto.... muitas vezes me perco pensando que aqui não é o meu lugar e que feliz seria se houvesse nascido em outra época, talvez seja por isso que me apego tanto a leitura de mundos irreais e mais fascinantes do que o que vivemos...
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Monty Cantsin
22 de setembro de 2009 às 10:54Concordo plenamente com a questão da época errada sou um exemplo vivo disto, que busca conforto nas coisas do passado, quando ainda existiam coisas boas, nosso tempo esta realmente perdido, é uma pena... e romance moderno é uma chatice mesmo, tudo anda muito banalizado, ninguém mais perde tempo com ninguém mais, cai em uso o consenso comun de que "ninguém presta então eu também não presto"... novamente... uma pena, ninguém mais tem paciência para escrever cartas e para ser sincero, tudo anda muito frenético, muito corrido e acaba sendo mais importante sobreviver entre escritorios mal iluminados e transito caótico...
Não existe mais espaço para um "eu te amo tanto quanto posso" parece-me que caiu em desuso ou foi substituído por "eu te como tanto quanto posso" pffff, outra vez, uma pena...
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Maruyama C. Andy
25 de setembro de 2009 às 11:47Sei que o amor verdadeiro ainda existe, mas hoje o mundo esta concentrado em sua própria sobrevivência e se alguém deixar isso de lado para lutar por um amor por exemplo, é possivel que não seja correspondido!
Existem muitas pessoas que vivem uma mentira por não terem coragem para tanto e sofrem sempre que olham para dentro de si mesmo e se lembram deste sentimento, desta pessoa...
e a cada minuto que passa mais e mais pessoas, informações e responsabilidades entram em suas vidas.
Quando se derem conta, já estarão presos!
Eu gostaria que fosse possivel viver um romance como em época passadas.
Assim eu poderia ser feliz!
Você escreve bem! Parabéns!
Autor
- Amanda
- São Paulo, SP
- Sem definições precisas, sou contraditória e impulsiva, minimalista e inconstante, um tanto quanto bipolar. Sou dois opostos que repelem-se. Sou só mais alguém...
Embriague-se...
É preciso estar sempre embriagado.
Isso é tudo: é a única questão.
Para não sentir o horrível fardo do tempo que lhe quebra os ombros e o curva para o chão, é preciso embriagar-se sem perdão.
Mas de que?
De vinho, de poesia ou de virtude, como quiser.
Mas embriague-se.
E se às vezes, nos degraus de um palácio, na grama verde de um fosso, na solidão triste do seu quarto, você acorda, a embriaguez já diminuída ou desaparecida, pergunte ao vento, à onda, à estrela, ao pássaro, ao relógio, a tudo o que foge, a tudo o que geme, a tudo o que rola, a tudo o que canta, a tudo o que fala, pergunte que horas são e o vento, a onda, a estrela, o pássaro, o relógio lhe responderão:
É hora de embriagar-se!
Para não ser o escravo mártir do tempo, embriague-se;
embriague-se sem parar!
De vinho, de poesia ou de virtude, como quiser.
Baudelaire
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20 de setembro de 2009 às 17:03
É, pode ser que a modernidade, a facilidade para tudo, a perca dos valores, tenham contribuido para o fim do que realmente importa. Não há mais a magia do simples toque de mãos, dos olhares, da timidez, não há mais.
E como vc disse, mesmo com todos os contras havia a certeza, o acreditar, pq era real. Hoje não, não há mais cavalheiros ( e á cavalo tb!), que lutam por seu amor. E alguém para poder passar as dificuldades do dia a dia mas saber que no final, terá alguém que te espera.. E nesse momento será feliz.
Felizes daqueles que ainda vivem um amor a lá ultra-romântismo,rsrs
Ah apesar de tudo, é mais emocionante vai!