Decipher
10 de abril de 2009
Talvez dizer que foi ele o dono do despencar, que tornou-me dependente e frágil? Fez com que a beleza da vida parecesse tão distante que a luz ainda em meus olhos não pudesse vê-la?
Prefiro acreditar em sua grandiosidade, que nenhum outro poderia superá-lo, jamais outro sentido faria dele pequeno, o consolaria ou instigaria sua inibição. Tamanha é a beleza deste, que fico a refletir em sua presença percebendo que sem ele nenhum outro seria completo. É tão puro que ao estar em meu corpo ao menos consigo disfarçá-lo, é notável e de todos rouba a atenção, é único e fingir não possuí-lo ou tentar conter sua ação seria mais do que irrealizável.
Está agindo a cada segundo, seja nas palavras, nos movimentos, seja no olhar. Nem mesmo a sombra ousaria encobrí-lo.
Invade em meio ao mistério, é perverso e inerente, ele inflama, fere, destrói, castiga, envenena, dilacera, mata, apaixona, vicia...
Invade em meio ao mistério, é perverso e inerente, ele inflama, fere, destrói, castiga, envenena, dilacera, mata, apaixona, vicia...
Qual outro seria pleno sem a existência deste e sua anterior virilidade?
Existiria o total gozo sem antes conhecer o gosto amargo da derrota?
Poderia-se desfrutar o prazer antes da tristeza?
Autor
- Amanda
- São Paulo, SP
- Sem definições precisas, sou contraditória e impulsiva, minimalista e inconstante, um tanto quanto bipolar. Sou dois opostos que repelem-se. Sou só mais alguém...
Embriague-se...
É preciso estar sempre embriagado.
Isso é tudo: é a única questão.
Para não sentir o horrível fardo do tempo que lhe quebra os ombros e o curva para o chão, é preciso embriagar-se sem perdão.
Mas de que?
De vinho, de poesia ou de virtude, como quiser.
Mas embriague-se.
E se às vezes, nos degraus de um palácio, na grama verde de um fosso, na solidão triste do seu quarto, você acorda, a embriaguez já diminuída ou desaparecida, pergunte ao vento, à onda, à estrela, ao pássaro, ao relógio, a tudo o que foge, a tudo o que geme, a tudo o que rola, a tudo o que canta, a tudo o que fala, pergunte que horas são e o vento, a onda, a estrela, o pássaro, o relógio lhe responderão:
É hora de embriagar-se!
Para não ser o escravo mártir do tempo, embriague-se;
embriague-se sem parar!
De vinho, de poesia ou de virtude, como quiser.
Baudelaire
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26 de abril de 2009 às 00:43
A derrota pode ser um aprendizado
Embora doloroso,
não se pode ser orgulhoso
com as derrotas apredemos sobre nos mesmos
sabemos onde estão nossas limitações.
embora algumas nos tragam tritezas
nos fazem mais fortes
ninguem deveria ter medo das derrotas
so não se pode ficar abatido
e eu diria que sim a prazer antes da tristeza
mais sera que sem a tristeza o prazer vai estar completo
um pensamento simples, a vitoria é muito mais valiosa depois de uma derrota