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Sem Esperança

4 de janeiro de 2011

Ó cândidos fantasmas da Esperança,
meigos espectros do meu vão Destino,
volvei a mim nas leves ondas do Hino
Sacramental de Bem-aventurança.

Nas veredas da vida a alma não cansa
de vos buscar pelo Vergel divino
do céu sempre estrelado e diamantino
onde toda a alma no Perdão descansa.

Na volúpia da dor que me transporta,
que este meu ser transfunde nos Espaços,
sinto-te longe, ó Esperança morta.

E em vão alongo os vacilantes passos
à procura febril da tua porta,
da ventura celeste dos teus braços.

Cruz e Sousa
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