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All your blood

27 de outubro de 2010

O descontentamento se tornou contínuo,
A solidão perpetua cada decepção e acentua as tristezas já vividas,
O vazio, já considerado o êxtase do sentir, não mais habita em seu amante
E o breu que outrora dilacerou almas, hoje, é apenas mais um sentimento qualquer e só.

Eu quero a dor incandescente que fuzila e deteriora a tudo o que a envolve.
Quero a angústia da imersão dos sentidos e vontades perante a negação.
Quero o poder de rasgar o que sou e verter o veneno destilado e irracional novamente a mim.

Arrancar os ínfimos sentimentos que ainda restam e inserir o irrefutável desgosto pela vida,
Quero o eco de tudo o que se teme eclodindo em minha mente,
Quero o olhar impassível e sem piedade,
Quero a fúria...

E assim, estarei completa.
Pois tudo que se despreza, é em que regozijo,
É o que sou.
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