Não me afeta!
2 de maio de 2010
Antes de mais nada, eu não sou melhor que ninguém!
Meus dias têm sido exaustivos, minha rotina desgastante, a "inspiração" não me visita com frequência, e isso tem me deixado um tanto quanto desanimada.
Podem me xingar, podem desejar que eu "morra lentamente", me mandar "beijar o demônio", aliás, eu ri disso, até pensei no caso (todo mundo sabe que gosto dessas coisas sombrias e ocultas), mas eu não ligo, tenho minha mente limpa.
Então, não importa o quanto tenham conceitos errados a meu respeito, cada um é livre para crer no que quiser, o que me chateia é saber que existem pessoas que se julgam melhores que outras...
Meus dias têm sido exaustivos, minha rotina desgastante, a "inspiração" não me visita com frequência, e isso tem me deixado um tanto quanto desanimada.
A minha vida tem sofrido algumas mudanças e elas trazem suas consequências, dentre elas se destaca o ódio, o ódio que muitos sentem por mim...
Não sou vítima de nada, com certeza em algum momento eu segui o rumo que não fosse teoricamente correto, mas eu melhor que qualquer outra pessoa, posso dizer que nada do que fiz foi com o objetivo de atingir ninguém em particular, logo, se existe esse "ódio" por mim, foi uma decisão, mesmo que inconsciente, desse alguém. Não posso fazer nada diante disso, mas me isento de toda e qualquer culpa.
Se faço algo para afetar alguém é porque fui atingida direta e propositalmente, neste caso, concordo se a pessoa vir a possuir múltiplos, incalculáveis e intermináveis sentimentos ruins por mim.
Mas considerando novamente que alguém a quem eu não desejei mal, esteja com "tal" sentimento, eu penso:
"Seria justo dizer ou pressupor que sou dona de tantos requintes de crueldade, e que por isso faço mal e prejudico a quantos puder? Seria eu dona de tanto sadismo?"
A resposta é não!
Não sou vítima de nada, com certeza em algum momento eu segui o rumo que não fosse teoricamente correto, mas eu melhor que qualquer outra pessoa, posso dizer que nada do que fiz foi com o objetivo de atingir ninguém em particular, logo, se existe esse "ódio" por mim, foi uma decisão, mesmo que inconsciente, desse alguém. Não posso fazer nada diante disso, mas me isento de toda e qualquer culpa.
Se faço algo para afetar alguém é porque fui atingida direta e propositalmente, neste caso, concordo se a pessoa vir a possuir múltiplos, incalculáveis e intermináveis sentimentos ruins por mim.
Mas considerando novamente que alguém a quem eu não desejei mal, esteja com "tal" sentimento, eu penso:
"Seria justo dizer ou pressupor que sou dona de tantos requintes de crueldade, e que por isso faço mal e prejudico a quantos puder? Seria eu dona de tanto sadismo?"
A resposta é não!
Podem me xingar, podem desejar que eu "morra lentamente", me mandar "beijar o demônio", aliás, eu ri disso, até pensei no caso (todo mundo sabe que gosto dessas coisas sombrias e ocultas), mas eu não ligo, tenho minha mente limpa.
Então, não importa o quanto tenham conceitos errados a meu respeito, cada um é livre para crer no que quiser, o que me chateia é saber que existem pessoas que se julgam melhores que outras...
Autor
- Amanda
- São Paulo, SP
- Sem definições precisas, sou contraditória e impulsiva, minimalista e inconstante, um tanto quanto bipolar. Sou dois opostos que repelem-se. Sou só mais alguém...
Embriague-se...
É preciso estar sempre embriagado.
Isso é tudo: é a única questão.
Para não sentir o horrível fardo do tempo que lhe quebra os ombros e o curva para o chão, é preciso embriagar-se sem perdão.
Mas de que?
De vinho, de poesia ou de virtude, como quiser.
Mas embriague-se.
E se às vezes, nos degraus de um palácio, na grama verde de um fosso, na solidão triste do seu quarto, você acorda, a embriaguez já diminuída ou desaparecida, pergunte ao vento, à onda, à estrela, ao pássaro, ao relógio, a tudo o que foge, a tudo o que geme, a tudo o que rola, a tudo o que canta, a tudo o que fala, pergunte que horas são e o vento, a onda, a estrela, o pássaro, o relógio lhe responderão:
É hora de embriagar-se!
Para não ser o escravo mártir do tempo, embriague-se;
embriague-se sem parar!
De vinho, de poesia ou de virtude, como quiser.
Baudelaire
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4 de maio de 2010 às 15:18
Não da pra deixar de viver em prol do outro, deixar de fazer suas vontades e seguir seu sentimento pensando no bem do outro. E no seu bem, quem pensa?